quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O SURGIMENTO DO AZEITE DE OLIVA

Até hoje, os países banhados pelo Mediterrâneo têm as melhores condições de clima e solo para a existência de oliveiras. Não é à toa que a safra normal começou nas costas da Síria e da Palestina.

As explorações arqueológicas na região, indicam a ocorrência de pequenas cavidades abertas nas rochas no período Mesolítico (10.500 a 8.300 aC). Eles são certamente os primitivos originais, onde todos os tipos de grãos, incluindo azeitonas eram moídos.
No período Neolítico, principalmente na Síria há 10.000 anos e na Palestina 7000 anos atrás, a exploração sistemática do solo começou e, a partir daí, a criação de pilões, argamassas e em uma evolução impressionante, moinhos de grão e azeitonas.

Veremos que, em função das características intrínsecas da oliva, o extrato de azeite é uma das tarefas mais simples realizados por seres humanos na produção de alimentos. Isso pode nos levar a supor que o azeite foi um dos primeiros, senão o primeiro alimento produzido sob intervenção humana. Para isso, basta imaginar o grau de dificuldade das produtoras de vinho ou cerveja, já que ambos precisam de colheita, tempo de fermentação, etc. O sal, por sua vez, não necessita da mão do homem, apenas ser apanhado entre as pedras, depois de evaporação da água do mar. O azeite de oliva dá trabalho, mas só precisa, o homem nada mais, um punhado de azeitonas a ser encharcado e um pequeno espaço de tempo para que a água contida no Decanato de oliva ou evaporar.
Esta é a síntese do processo de obtenção de azeite. Bem, antes disso, podemos esperar que o azeite seria o primeiro dos alimentos produzidos pelo homem ou sintematicamente, um dos mais antigos.

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