A oliveira e o azeite foram um componente importante da
cultura do antigo Israel e da economia dos seus habitantes. O seu estatuto de
proeminência é revelado em dezenas de versículos do velho testamento, e em
numerosas referências da literatura judaica tardia.
A oliveira funcionava como símbolo de beleza, frescura e
fertilidade. “Os teus filhos são como rebentos de oliveira à volta da tua mesa
(Salmos 128:3)”. Na fábula de Jotã, a oliveira foi a primeira a ser escolhida
como rei. A terra de Israel e a oliveira são uma só (terra de azeite).
Ao contrário da vinha, os atributos da oliveira não ocorrem
muito no nome das terras do antigo Israel, apenas porque as oliveiras crescem
por todo o lado. A Terra Santa é uma das pátrias de cultivo das oliveiras.
No período antigo, era proibido cortar uma oliveira
doméstica por causa da sua importância na economia.
As oliveiras foram primeiro cultivadas em Israel durante a
segunda metade do quarto milénio A.C. em pequenas aldeias das regiões
mediterrânicas à volta dos montes Golan, onde se descobriram as primeiras
vasilhas (Epstein), e nas colinas da Samaria (permitindo um consumo anual de
pelo menos 5 litros de azeite por pessoa).
Fonte: Enciclopédia
Mundial da Oliveira.